Como eu sei o Hino da Alemanha

Meu marido é louco por Fórmula 1...
Do tipo que acorda de madrugada para assistir os treinos, sabe tudo sobre todos os pilotos, segue blogs de automobilismo, comenta mais rápido que o Reginaldo Leme (Atenção Rede Globo, fica a dica!!!).
Assistia mais às corridas quando a vovó era viva, porque ela era louca pelo Ayrton Senna e não perdia uma corrida... Era bem divertido! Ele ganhava e ela chorava...
Quando ele morreu a graça acabou de vez.
Sinceramente sempre achei meio sacal.
Quando vejo, quase sempre estou prestando atenção em outras coisas, fico só de companhia e ouvindo os comentários do Mário e não no Galvão Bueno.
Durante muitos anos e por muito domingos, por mais que não estivesse na frente da TV, na hora da premiação ouvia os acordes do hino do piloto vencedor. Aí certo dia estava assistindo alguma coisa, acho que foi na Copa do Mundo, e tocaram o hino da seleção da Alemanha e eu me pus a cantarolar junto.
Como assim eu conhecia o Hino da Alemanha???!!!
Fácil a resposta. Conhecia por causa do "Alemão" heptacampeão mundial da F1.
Como alguém é heptacampeão??? Falta de originalidade, esporte mais sem competitividade...
Na verdade o cara correu pela Ferrari numa época em que ela tinha os melhores carros, mecânicos e, na minha humilde opinião, sempre teve uma ajudinha do box que mais de uma vez forçou  os coleguinhas de equipe a darem passagem... Sem necessidade porque ele era (é, sei lá!) estupendo como piloto, embora um pouco desleal.
Aí hoje estava novamente vendo o pódium e novamente tinha um alemão no lugar mais alto, que já é tetracampeão... E dá-lhe Hino da Alemanha.

Miguel já há alguns meses pergunta ao pai quem ganhou a corrida e recebe como resposta um olhar que ele entende como: Vettel. Já perguntou porque o pai vê uma coisa que tem um resultado só, Vettel...Tá certo quem gosta, gosta...
Prefiro esse alemão, na boa.
Miguel já está avisado que logo logo vai cantarolar o Hino da Alemanha sem saber como nem porque...

Boa semana!

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Biscoitos amanteigados

Gosto de comer e realmente não sou daquelas criaturas que engordaram comendo porcaria...
Eu como!! E bem!!
Até as minhas porcarias eu escolho...
Quando era pequena, nos saquinhos de Cosme & Damião sobrava o Cocô de Rato, as balas, a Maria Mole... A cocada, o doce de abóbora e as balas de hortelã Garoto, NUNCA!! Essas balas foram os ganhos dos primeiros assaltos à bolsa da minha mãe.
Mas com relação ao título do post...
Biscoitos (amanteigados)!! Bom demais!
Aqueles das latas de lata (rsrsrs...Lata de qual outro material?!) são bons... Não sou viajadíssima para conhecer os de outros lugares, mas os que comi em cafés coloniais em Gramado e Canela eram bons também...O que não é bom em Gramado e Canela???
Mas os meus preferidos, inclusive por razões afetivas já que comida ,lembranças e amor se misturam na mesma panela, são os amanteigados da Casa do Alemão na Rio Petrópolis.
A Casa do Alemão era parada obrigatória do meu pai nas idas para Estrela Dalva para um croquete (coisa de poooobre!!!rsrsrs). Estava sempre lotada, por isso às vezes passávamos direto e parávamos só no alto da serra em Teresópolis. Mas se tinha parada, tinha croquete, e tinha biscoito.
Daí... Mais uma coisa que aprendi!! Os tais eram vendidos também em Teresópolis, junto com uns outros da marca James de Petrópolis, muito bons também, principalmente o escaldado com açúcar por cima. Que delícia!!
Escrevendo consigo perceber muito mais claramente como sou comilona!! Nossa!!
Os do Alemão têm uma qualidade excelente; entra ano e sai ano não mudam e isso é o que faz sucesso. Mudar prá que?!
Quando casei, na mesa de café tinham amanteigados do Alemão que fui comprar na véspera. Noiva que não tem nada prá fazer ou pessoa que gosta (precisa...) controlar tudo? Super perto de casa...(sqn)
Depois do casamento, ia ao Rio toda semana a trabalho,mas de ônibus ou de avião. Aí a parada ficava na vontade. Mas quando encontrava meus pais em Estrela Dalva sempre tinha uns biscoitinhos escondidinhos especialmente prá mim.

O Natal de 2011 foi o último do papai. Passamos todos juntos no Rio, já que ele não tinha mais condições de viajar. Depois do aniversário do Miguel fomos para Estrela Dalva e paramos no Alemão. Acho que comprei quase 2 quilos de biscoito!! Exagero, né?!! Mas comprei. E comi.
Papai morreu em março do ano passado e dentre as muitas saudades, passada a dor inicial, tinha saudade antecipada dos tais biscoitos. Quem mais pararia lá para me trazer biscoitos???
Tive a resposta há uns 10 dias. O Mário!! Voltando do Rio de carro por causa de um imprevisto de trabalho, parou lá e trouxe os amanteigados!! Já comi.

Infelizmente ao fuçar o site não vi nada do tipo vendas on line. Peninha...
Queridos amigos e familiares, aceitarei humildemente biscoitinhos amanteigados como um mimo do tipo "Estive na Casa do Alemão e lembrei de você"...
Podem mandar por

Sedex, eu vou comer do mesmo jeito.

Beijos,
Lela.

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Quando eu falo com Deus

Não sou chegada  a uma igreja.
Não me entendam mal...
Fui criada dentro da religião católica, fiz a Eucaristia, Crisma, Casamento, batizei meus meninos, tenho afilhado... Os ritos são bonitos, existem missas emocionantes; o Papa é um ser humano iluminado.
Mas não preciso ir à igreja para rezar, muito menos para que Deus me ouça. Como tenho absoluta certeza que Ele está em todos os lugares costumamos conversar nas horas em que estou sozinha... Dirigindo para o trabalho Ele senta no banco do carona e me ouve...
Quando estou no banho, quando ainda não dormi, quando acordo antes da hora.
Agradeço por absolutamente tudo que me acontece; peço absolutamente tudo e Ele tem ficado bastante ocupado me ouvindo...
Talvez não possa atender no meu tempo; tento entender o famoso "tempo de Deus"... Mas não é fácil, aliás é bem difícil. Deus escreve certo por linhas tão tortas que eu levo um tempão prá decifrar; e ainda tem o tal do livre-arbítrio... Isso então!!!
Deus te ama, mas não te obriga a amá-lo de volta; se você um dia for embora e tempos depois resolver voltar, Ele vai estar no mesmo lugar felizão em te receber...
Deus é o máximo mesmo!!
Prefiro esse Deus gente boa do que aquele punitivo do Velho Testamente, que destruiu o Mundo, que pediu a vida do filho de Abraão como prova de amor, que testou Jó...
Acredito no amor de Deus por mim e pela Humanidade. Acho que Ele não quer que nada de ruim me aconteça, mas me deixa livre, até mesmo para duvidar Dele de vez em quando e cair em tentação... E pecar... Por duvidar que no final as coisas se ajeitam conforme a vontade Dele e não minha.
Não preciso ir à missa para acreditar e ter fé.
Eu acredito.
E pronto.

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Papelaria

Se eu tivesse uma papelaria...Não daria certo.
Iria ser a minha melhor cliente e o meu lucro seria gasto em caderninhos, canetas, borrachas das mais diversas formas, lápis ,papéis de carta e adesivos. Muitos adesivos...
A minha frescura sempre foi papelaria. Papéis de carta e cadernos Júlia eram moda na década de 80, assim como figurinhas da Sarah Kay e outras tantas. Betsey Clark veio depois, mas é tão fofinha quanto. Meus cadernos eram Júlia, depois Giselle e quando tive fichário ele era Romeu e Julieta, também lindos.
O tempo passou e continuei gostando. Se preciso comprar um caderno de qualquer coisa, às vezes nem preciso tanto, procuro por capas lindas e folhas idem. Não cheguei ao requinte de folhas perfumadas porque ia ser muito até prá mim, mas meus cadernos são sempre bonitinhos.
Compro lápis enfeitados com a certeza de que não vou usar nunca; só prá ter.
Ano passado uma amiga trouxe um grampeador decorado com uma  abelhinha de viagem e me deu de  presente. Ameeei!!!

Furador de papel com o furo em forma de borboleta? Tenho.
Tesoura que recorta fazendo borda decorada?? Tenho também...Nem sei porque,mas tenho.
Caderninhos de todos os tipos para nada.
Adesivos e figurinhas são um capítulo a parte na minha tara por papelaria. Ficam dentro de uma caixa (floral) no closet, no alto, escondidos. De vez em quando vou lá só prá dar uma olhadinha e matar as saudades. Até hoje minha mãe compra cartelas de adesivos e me dá. É uma fofa mesmo!!!
Durante o feriado, enquanto Miguel assistia a estréia de "Em Chamas" fiquei fazendo hora com a Ana no shopping e acabamos onde?? Isso mesmo, na livraria. Vários títulos chamaram minha atenção,mas tenho pelo menos 3 livros na fila, fora aqueles que preciso ler para ter assunto com o Miguel : as séries Jogos Vorazes, Heróis do Olimpo e Crônicas dos Kane... Ana ficou perambulando pela seção infantil e acabou com o diário das Monster High ( tem que haver um início e a menina não ia começar pela Odisséia, né??). Na hora de pagar, perto do caixa, porém escondidinhos eis que avisto: ELES!!
Adesivos... Saí da fila.
Prá não ficar muito chato comprei uma cartela para a filha e comprei (só) 2 cartelas. Com dor no coração porque cada um era mais lindo que o outro.

Realmente não posso entrar em papelaria... Quer dizer, até posso: vendada, amarrada e sem carteira...

Boa semana!
Beijos,
Lela.

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Roupa Nova

Quem me conhece, pelo menos um pouco, sabe de saída que eu gosto de música.
Não gosto de funk, daqueles em que a mulher é tratada feito vagaba (nacionais ou internacionais). Dos lights, pode ser que alguém me veja cantarolando qualquer dia... Glamurosa, rainha do funk, poderosa olhar de diamante...Desse eu gosto. Tem uns que prefiro não prestar atenção na letra, porque senão me aborreço - modo rabugenta ON.
O mesmo acontece com o atual sertanejo. Tem umas coisas fazendo sucesso que são impressionantemente ridículas!!!
O Camaro Amarelo é engraçado. E só.
Tem umas outras coisas que são tão absurdas que, na minha opinião, não cabem em qualquer gênero musical.
Então...
Gosto de (quase) tudo.
Agora tem coisas que eu AMO!! Assim mesmo com letra maiúscula.
Amo o Roupa Nova.

A primeira vez que assisti um show ao vivo foi em 1983, na extinta (lógico) Mamute na Tijuca. Fui com os colegas do Colégio Metropolitano. O show era deles.
Era época de Anjo, que era tema da novela Guerra dos Sexos.
Emocionada foi pouco...Acho que nem dormi naquela noite, ficava revendo na minha cabeça de pré adolescente cada detalhe, cada música. Se já era admiração, virou amor... Daqueles que nem o tempo, nem a distância, nem as escolhas de repertório podem destruir.
Procurava músicas novas no rádio...Assistia o Programa do Chacrinha...
Tinha um disquinho (como chamava??) que ganhei no Bob's.
De lá prá cá foram muitos shows, muitos discos, muitos CDs e agora DVDs... Sigo no Facebook, no Instagram... Meu autógrafo está plastificado, de um show no Canecão em 1988. Guardo com todo carinho...
Quando o show de 30 anos veio à BH, não tinha quem fosse comigo. Sem problema, iria sozinha mesmo; assim não teria testemunhas quando os meus olhos ficassem cheios de lágrimas com Anjo ou com Todo Azul do Mar (covardiiiia !!!). Acabou que levei minha funcionária comigo só prá segurar minha bolsa... Mentira...

Não fico na frente, fico na minha... Sonhando.
Hoje assisti o show deles no Multishow, muito parecido com o show dos 30 anos. Miguel gravou.
As melhores partes são aquelas em que eles cantam as músicas do "meu tempo" ,com algumas músicas novas. Gostei . Gostei do arranjo novo de Tudo Desarrumado.
Vou ler o livro, com certeza.
Não gosto muito da forma como eles se comunicam, mas isso é com eles... Se vem dando certo, se está bom prá eles, quem sou eu para encher o saco, né?
Hoje vou dormir feliz ...

E eu amo o Roupa Nova!! Muito.
Beijos, Roupa Nova.
Beijos,

Lela.

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Dor de filho... Dor de mãe

Ver um filho sofrer dói... Dói como nada.
E quando não há o que fazer para diminuir essa dor, dói mais ainda.
Seja de que natureza for, dor de filho dói na gente. Muito.
Dor de machucado, de garganta, de ouvido, de barriga...
Dor de injustiça, dor de amor, dor de saudade.
Ver filho sofrendo é insano. Com medo. Sozinho.
A gente sabe que não pode tirar a dor, que faz parte, que educa mais do que qualquer palavra, mas a gente não quer que eles sintam.
Nada. Nunca.
Quer dizer, a gente só quer alegria, felicidade, contentamento.
Mas não dá.
Existem motos, carros, meninos e meninas, escola, matemática...
E essas coisas podem causar dor neles. E na gente.
Gostaria de tirar do caminho tudo que pudesse
 pesar o coração de uma mãe, mas não posso.
Então só me restou ser mais uma nesse batalhão de sofredoras.
Sempre de armas prontas para lutar por eles.
Sempre com o colo pronto.
Sempre pronta prá segurar a mão e secar a lágrima.
Sempre por eles.
Cada mãe tem suas próprias dores, mas o reflexo da dor dos filhos na gente, com certeza é a pior dor que há.
Gisele, a dor é sua, mas como somos do mesmo exército, ouso dizer que sua dor está refletindo em cada mãe.
Tenha fé.
Tenha força.
Tenha paz.

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Aflição, Gastura, Nervoso... De perto ninguém é normal...

Prá alguns dá nervoso... Prá outros dá aflição, gastura...
Eu tenho nervoso de quadros tortos na parede, desde sempre!! Antes de descobrir que não dão sorte.
Sapatos virados também me incomodam; antigamente porque a mãe morria e hoje pela sensação de bagunça que me dá.

Golas desarrumados me incomodam tanto, tanto, tanto que se eu não conheço a pessoa fico até de costas prá ela, porque senão numa hora qualquer vou pegar, pedir licença e ajeitar... E ainda sou capaz de falar: "Ufa!! Estou me sentindo beeem melhor agora, obrigada!! " e passar por doida mais uma vez.
Caderno com folha arrancada me mata; talvez porque a mamãe numerasse as folhas dos meus lááá antigamente... Como o povo fala, peguei trauma... (rsrs).
Agora vamos combinar? Livro com folha dobrada para marcar onde você parou... Não é de Deus!! Não pode ser... Tratar mal o livrinho... Compra um marcador, pede na livraria (sempre tem), compra livro com orelha; agora não apareça na minha frente com um livro cheio de páginas marcadas e dobradas porque eu esgano!!
Meus textbooks do CCAA passavam pro meu irmão, que era quatro períodos atrás de mim, em perfeito estado e em 2 semanas acho que ele comia e mastigava bem mastigadinho os livros porque eles ficavam num estado... Dividimos uma gramática uma vez e a mamãe teve que comprar outra e porque disse a ela que não usaria mais "aquilo".
Miguel rabisca os livros, desenhando... Ele ainda respira desde a última vez que olhei.
Ana come o bumbum dos lápis e também vai indo bem.
Grrrrrrrrrrrrrrrrr

Eu não sou organizada. Não mesmo.
Minhas gavetas são desarrumadas, perco tudo dentro de casa  e dentro da bolsa (mas acho depois) e já ouvi de muita gente que eu mesma faço bagunça só para arrumar depois. Quando ia à Estrela Dalva por um período curtinho, minha mexeção na mala era motivo gargalhadas entre papai e mamãe. Assim que eu levantava da mesa do café e ia para o quarto ouvia os dois cochichando bem assim: "Lá vai ela tirar tudo de dentro da mala e arrumar de novo...". O pior é que eles iam atrás e ficavam debochando de mim. Bullying!!
Quando estudo, meus livros são sublinhados com régua porque linhas tortas de desconcentram.
Meus CDs eram guardados em ordem alfabética .
Tento organizar os livros aqui de casa assim também, mas nem sempre consigo.

A Ana e o Mário gostam de arrancar etiquetas e ficar grudando e desgrudando nos dedos.
Miguel colocava o presunto na parte de cima do pão francês e olhava todos os dias se o sanduíche dele estava certo...
São manias bobas,eu sei...Cada um tem suas peculiaridades e a vida é essa.
Quando começa a ficar séria a coisa, sai a gozação e entra a Medicina: vira TOC.
Mas isso é conversa para outro dia.

Boa noite!!
Beijos,
Lela.

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Dia da Beleza (Mirim)

Esse ano a Ana resolveu pedir uma festa de aniversário. Super natural...
E nós resolvemos fazer.
Novembro é um mês difícil. Chove, tem feriado, o Mário tem compromissos fora da cidade... Enfim, confuso.
Pensa daqui, pensa dali... Resolvemos perguntar à moça se ela gostaria de uma tarde com as amigas. Ela prontamente respondeu que sim. Mário sugeriu shopping; eu sugeri salão (de beleza). Ela quis a minha opção (Iupiiii !!!). Aí arrumei um problema: onde fazer. No Rio de Janeiro e São Paulo essa modalidade de festa é comum, mas aqui não tinha ouvido falar.
Mas então...
Conheço uma corajosa que abriu um salão há poucos meses no Santo Agostinho e pensei nela de saída. Anelise se mostrou disposta e talvez um pouco surpresa com a minha ligação. Depois que expliquei tudo, ela ficou de conversar com a equipe e ver o que o pessoal achava . Toparam; eles ficariam prontos para as meninas por um período de 3 horas e aí elas fariam as unhas e os cabelos e eu ficaria encarregada dos comes e bebes e da maquiagem das meninas.
Teve tema? Lógico, né!! Monster High.
Em uma ida à 1001 Festas em pleno Dia de Finados todas as coisinhas foram compradas. Tudo pink e preto, velinha de caveira, pulseirinhas, balas, cachepots. Se eu tivesse convidado o Mário a me acompanhar tinha dado divórcio!! LOTADO!! Sem vaga no estacionamento e sem carrinho prá colocar as coisas que ficaram nas mãos dele e do Miguel (outro coitado) .
Dentro da loja abarrotada o meu pensamento era um só: Ainda bem que não fui eu quem chamou...Ele quis vir e quando eu disse que não precisava, ainda insistiu... Caso contrário, eu tava lascada!!
Para as lembrancinhas liguei logo prá Flavinha Sad da Arte Papel (aqui) e ela faz as tags me dando ideia bem rapidinho. Não é só porque ela conhece a Ana; é porque ela é boa mesmo!! Ficou a cara dela, e o saquinho com esmalte, lixinha de unha e algodãozinho colorido foi um sucesso total!

Carlota mais uma vez me salvou... Tem uma amiga que fez o bolo com folha de arroz (oi??) com o desenhos das monstrengas ( monstrinhas...) e os brigadeiros. Além de bem relacionada, cuidou das meninas e fotografou tudo, já que teve de baixar a maquiadora em mim... Uma das meninas ficou me chamando de Gabriela "Torquatta" (Ô gente, pode isso?? )

Aluguei uma mesa e as toalhas preta e pink (eu sofro,viu !!) mais um vidro para o bolo com pé
Salgadinhos de criança e pronto!!
As meninas foram chegando e se ambientando e no final tudo deu certo. Comeram, fizeram as unhas, lavaram os cabelinhos, fizeram uma escova  e saíram lindas depois do parabéns.

 

 

 A filha adorou!! Ficou feliz com as amiguinhas, com a escova e com as unhas cor de rosa... Ficou feliz com a Mayra ter deixado a Lu com a gente até domingo de tarde e com o fato da amiga, pela primeira vez, ter dado conta de dormir na casa de alguém que não é parente... É tão fofa, mas tão fofa que quase não devolvo! Miguel me apoia...

Falando nele, o bendito fruto contou umas historinhas prás meninas e provou do próprio remédio com tanta falação na cabeça, tadinho...
O salão que nunca tinha feito um evento dessa natureza saiu- se muito bem, embelezando ainda mais as Anas ,Luizas, Helenas, Marianas, Laras, Natálias, Giovanas e Alices... Foi mais barulhento que de costume, mas deve ter valido a pena. Tomara que sim ( olhem o salão aqui  )
Prá nós, com certeza, valeu!!


Boa semana de feriado a todos!!
Beijos,
Lela.


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Lindeza de ontem

Assisti de madrugada o episódio do " The Voice Brasil" e fiquei ,assim como o Brasil inteiro, maravilhada com a batalha entre Sam Alves e Marcela Bueno. Que coisa louca de linda!!
A música é muito bonita e foi interpretada pelos dois candidatos tão bem que não dava para lembrar que um deles iria ser eliminado. Que dúvida cruel Cláudia Leite teve...Deu dó; e olha que não tenho simpatia pela moça.
Amei!!
Foi de emocionar mesmo.
Acho lindo quando um casal canta junto se olhando nos olhos e deixando espaço para o outro,mas sem se diminuir ao mesmo tempo...Lulu Santos teve toda razão ao dizer que foi chique assistir.
Não vi a primeira temporada do "The Voice", mas é meu programa imperdível de quinta a noite.

Ansiosa pelas próximas batalhas...
E você?

E agora a canção em sua versão original,por Christina Perry.

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Ana Teresa,meu amor

E hoje é dia dela.
Da menina espevitada, divertida, topetuda.
Da menina carinhosa, preocupada, comilona.
Da menina que não dorme no escuro.
Da menina que faz turismo na minha cama.
Da amigona.
Da companheira.
Daquela que a gente esquece que tem 7 anos, porque parece que tem 27.
Da que ama e protege o irmão.
Daquela que me fez gostar de esmalte vermelho e andar de salto.
Da mocinha que anda de vestido e botas.
Da menininha que troca fralda das bonecas.
Daquela que não tem medo de andar no meu carro e acha que sou ótima motorista.
Enfim, hoje é o dia em que a minha vida ficou mais colorida e mais brilhante.
Hoje é o dia do meu Solzinho.

Seja feliz minha filha.
Seja você.
Seja cantora, dentista, bailarina.
Seja o que você quiser ser.
Seja brilhante
Seja para sempre espevitada, divertida, inteligente
Seja para sempre minha amiga.
Seja para sempre feliz.

Te amo

Beijos,
Mamãe

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Mirabel.

Sim, adorava.
Sim, sou uma das milhares de orfãs de Mirabel com mais de 40 que existem por aí.
Sim, em cada biscoitinho tipo wafer que como procuro aquela textura tão especial do biscoito que matava a minha fominha na hora do recreio no Educo ou no Metropolitano.
Nunca achei.Sabores de infância não são facilmente enganados ou substituídos, de jeito nenhum...
Atire a primeira pedra quem nunca pensou nem por um segundo que a pipoca da mãe ou o feijão da avó eram os melhores de todo o Universo.Pois é, com o Mirabel funciona bem assim.
O danadinho esteve fora do mercado por 30 anos e desde o ano passado retornou pelas mãos da Pepsico. A intenção da empresa era justamente trazer de volta "os bons momentos da infância"  traduzidos pelo recheio farto, a crocância e as embalagens individuais.
Por que estou dizendo tudo isso?? Porque hoje tomamos café da manhã em uma padaria do Centro da cidade e bem na frente da caixa tinha uma caixa de Mirabel... Compramos 2, uma pro Mário e outra prá mim. Vim ansiosa prá sentir "aquele" sabor e o mesmo croc de antes.

Só que não...
É gostosinho, honesto, mas passa muito longe daquele Mirabel que ia na merendeira.
Uma pena.
Vou continuar orfã, assim como das balas Soft, Chiclets Mini, daquelas balas que eram vendidas em tiras e de tantas outras gostosuras...

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Fotografia 4 - Cecília Meireles - Leilão de Jardim

 "Quem me compra um jardim com flores?
   Borboletas de muitas cores,
   lavadeiras e passarinhos,
   ovos verdes e azuis nos ninhos?

  Quem me compra este caracol?
  Quem me compra um raio de Sol?
  Um lagarto entre o muro e a hera,
  uma estátua da Primavera?

  Quem me compra este formigueiro?
  E este sapo, que é jardineiro?
  E a cigarra e sua canção?
  E o grilinho dentro do chão?

 (Este é o meu leilão)"

Detalhe importante: As fotos utilizadas nos posts "fotografia" são minhas...

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                     Fotografia 2
                     Fotografia 1

Oi!! Há quanto tempo!! Lembra de mim??

-Oi!! Há quanto tempo!! Lembra de mim??
Quem nunca foi encurralado por essas perguntas bobinhas?
E quando a gente não lembra do filho de Deus que está todo serelepe na sua frente, esperando aquele "Mas é lógico que lembro!!", faz como??
Morria de pena da vovó que já bem velhinha era torpedeada por essas perguntas. As pessoas não tinham a menor maldade em perguntar; e ela, já bem velhinha, também não tinha a menor maldade em responder um não bem redondo!! Muitas vezes eu tentava me adiantar para evitar constrangimentos,mas não tinha jeito.
Já estive nessa situação muitas vezes e não é bom, garanto.
Lembrar da pessoa e não lembrar o nome é ruim...
Saber que você conhece e não saber de onde é péssimo...
Agora, não ter a menor ideia de quem quer que seja aquele ser sorridente, quase abanando o rabo, não tem preço...

Alguns infelizes ficam tentando e eu faço cara de nuvem de algodão... Sempre sorridente, com aquelas perguntas que na verdade são quase um início de interrogatório policial, bem de leve, só prá assuntar e ver se descubro de onde eu conheço o desgraçado (Ops!! Infeliz...)
Alguns outros são bacaninhas e vão logo me chamando de Dra Gabriela, pelo menos aí consigo saber que é pai, mãe, avó de algum pequeno. Já ajuda. Embora já tenha tido 4 empregos (!!... Não faltam médicos, falta é $$ mesmo...) , pelo menos dá prá avançar nas perguntas e descobrir se era menino ou menina, de qual dos lugares em que presto atendimento e, se a pessoa for bacana de verdade ela acaba contando e economizando a minha procura mental.
Procura mental, sim...Sabem como me sinto quando alguém me faz a maldita (Ops de novo...Quis dizer bendita...) pergunta? Bem assim: imaginem que o cérebro é uma repartição com milhares daquelas armários de metal e quando ouve a tal da pergunta toca um alarme; aí várias "pessoas" começam a correr vasculhando cada uma das gavetas de cada um desse armários em frações de segundos para achar a ficha do sujeito... Chego a ouvir dentro da minha cabeça o "vap vap" das folhas passando.

Agora existem os verdadeiramente misericordiosos. Aqueles que quando encontram com a gente vão logo dizendo: "Que bom te encontrar!! É fulano de tal de tal lugar..." Esses vão para o Céu direto, pelo menos no que depender de mim.
Ontem estava comprando lanche com o Mário e quando virei já vinha um senhor de bermudas, camiseta e chinelos todo sorridente: Dra Gabriela,que prazer encontrar a senhora!!
Disparado o alarme! Meus funcionários começaram imediatamente a revirar as gavetas. Mas,Deus existe!! A pessoa bondosa fez o que todos deveriam fazer: identificou-se... A procura parou e meus bichinhos voltaram a ficar quietinhos dentro da minha cabeça.
Era meu corretor de seguros.Uma pessoa que vejo pouco, mas que está sempre de terno, alinhado,e embora muito simpático, vem tratar de assuntos pouco agradáveis. Ontem ele estava a paisana, na mesma situação que eu, prosaicamente comprando um lanche acompanhado do filho. Talvez eu lembrasse com mais alguns segundos, mas ele poupou o stress da procura . Alívio completo!!
Que bom seria se fosse sempre assim...

Beijos,

Lela.

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A "Saga" do Curso de Inglês

Fui estudar Inglês aos 9 anos no CCAA da rua Ana Barbosa. Gostava, mas não amava. Achava aula muito comprida e sempre tinha um senão: se começava as 8 era muito cedo; se terminava as 11:10 era muito tarde... Nunca estava satisfeita. As lições eram chatas e quando tinha o ¨ Commentator" então... Era a morte!!! (Será que ainda tem o Homem de Preto ??).

Imaginem que em priscas eras tinha uma sala em que os alunos eram filmados repetindo frases e depois isso passava na sala de aula. Sem uma maquiagem, meninas...Nem um gloss!!! Era o que havia de mais moderno em áudio visual. O objetivo era ótimo, mas não tinha quem não se acabasse de rir vendo as olheiras de um, a cara de apavorado ou até mesmo as tentativas de uns poucos de parecerem sérios. Daí fui deixando de gostar. 

Prá piorar tive um professor que tentava fazer gracinha comigo o tempo todo...Não era correspondido e começou a me chamar por um apelido que eu odiava.( Ah, Jorge Amado,se eu te pego...). Resultado: REPROVADA!!

Sim, fui reprovada por aquela criatura odiosa e passei a detestar o curso de inglês. Ir às aulas era um sacrifício, mas tinha que ir. Então eu ia. Entrava muda e saía calada. Fazia as lições, estudava para as provas... Tive uns professores muito bacanas e na época eu estava tão brava que nem pude perceber isso.

Tive uns colegas muito bacanas também que talvez achassem que eu estava um pouco estranha, principalmente os que tinham me conhecido antes da reprovação. Estava com tanta raiva de ter sido reprovada!! Com tanta raiva daquele ser humano que teve a audácia de me reprovar!!

Uns dois períodos depois fui aluna de uma professora chamada Sílvia, que já tinha sido professora do meu irmão e da gangue dele, coitada!! Ela mal acreditou quando eu disse que era irmã do Jayme (o rapaz era conhecidíssimo...) e deve ter ficado imaginando se ela ia ter um semestre terrível de novo. A turma era simpática, festeira e minha natureza sagitariana falou mais alto: voltei a gostar!! Ia com prazer para a casa de dois andares no Méier, participava das aulas, das brincadeiras, das gravações. Todo o meu desprazer foi transformado e voltei a ser eu...

Nessa época o CCAA lançou uns livros de música, e tinha aulas extras para o aluno que quisesse. Passava o clipe e a professora ia explicando o vocabulário, a gramática e o povo aprendia. Era gostoso porque eram vários alunos, de vários períodos misturados. Comecei a ir porque gostava de música e não queria pagar o mico de cantar errado na frente de alguém e aí fui gostando mais e mais. Passei a amar o meu curso de inglês. Gostava tanto que fazia as minhas lições e as do meu irmãozinho, e de graça!

Mesmo quando matava a aula para conversar sobre nada (fui adolescente também...) amava o CCAA. Depois que fui descoberta mudei de filial e ganhei como castigo 3 horas de aulas aos sábados. Nem assim desgostei do inglês. Saía do Metropolitano sábado, almoçava voando e ia encarar, às vezes ainda de uniforme. Minha turma tinha professores, advogados, policiais ,todos na faculdade ou já formados. E eu...Na época com 15 anos e de uniforme.

Mas terminei. Tudinho. Junto com o terceiro ano do ensino médio e pensei que já estava de bom tamanho. Ia ficar com mais tempo livre prá dormir ou estudar pro vestibular. Estava enganada.

Mamãe e papai fizeram minha matrícula no "Teachers Course " com a alegação que eu tinha média e que era mais uma maneira de estudar. Lá fui eu. Sextas feiras de noite e sábados pela manhã...Eu ia fazer vestibular prá Medicina e não tencionava ser professora de inglês!!

O que era prá ser chato, cansativo e sem sentido mais uma vez se mostrou enriquecedor. Consegui terminar, mas não no ritmo dos colegas. Fiz um semestre a mais porque se tentasse as 3 matérias de uma vez com certeza seria reprovada e eu não passaria por isso de novo. Amei a literatura inglesa!! Babei de verdade com Shakespeare e descobri onde e quando deveria ter vivido,se é que não vivi...

Terminado o TC encerrei definitivamente minha passagem pelo CCAA.

Até hoje consigo ver filmes sem legendas, lembrar das músicas daquelas aulas e de muitas outras que pude decorar/ aprender , ler livros e qualquer outra coisa. Fiquei felicíssima ao descobrir que posso me comunicar e que as pessoas me entendem bem, porque nunca havia testado meu inglês dessa forma. Passei no teste!

Sou muito agradecida a todos os meus professores, colegas, diretores das filiais pelas quais passei...Até mesmo a você, criatura que me reprovou em 1982...

Thanks!!

Hugs and kisses,

Lela.

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