quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Solidariedade nas Redes: Dani e Amanda

Gosto das redes sociais. Muito. Demais. É um vício.
Achava o Orkut uma coisa de outro mundo com essa coisa de aproximar pessoas, e, falando por mim somente, foi um instrumento muito útil.
O Facebook é bárbaro! Tem suas coisinhas chatinhas? Lógico que tem, como tudo na vida, mas tem suas facilidades. Gerenciar a conta e liberar o que você quer para quem você quer é uma delas. Não ver mais as bobagens de alguns poucos também... Vejo o Facebook como um instrumento do bem, de amigos, de aproximação, de amor (sempre ele); e poucas vezes encarei a página como "coisa do Demo".
Essa semana o Face ficou inundado com a campanha para o tratamento da menina Dani Pedrosa de 16 anos que descobriu que era portadora de uma forma rara de câncer, Cordoma de Clivus. O danado estava localizado numa área de difícil acesso. A cirurgia removeu o tumor, mas ela ainda precisa de uma radioterapia a base de prótons, tratamento esse (ainda) indisponível no Brasil. O prazo para o início desse tratamento era de 1 mês depois da cirurgia e o custo bastante alto, algo em torno de 250.000 reais. A família e os amigos se mobilizaram numa campanha via redes sociais para tentar arrecadar essa quantia e em uma semana conseguiram. A mobilização foi tanta que chamou atenção da TV e dos jornais para ela. Depois do Carnaval a menina embarca para mais essa etapa. A segunda corrida contra dois concorrentes muitas vezes desleais, tempo e dinheiro, ela ganhou. Agora vem a outra parte: o tratamento.


Desde novembro acompanho o caso da menina Amanda Lima, de 17 anos, atropelada perto de sua casa ao sair para a escola. Amanda estudava na escola dos meus filhos e sua mãe, Gisele, trabalhou durante muitos anos lá, sempre com muito carinho e dedicação a todos os meninos. Os primeiros dias foram muito difíceis,críticos mesmo,um TCE gravíssimo. Mas como no final não sabemos de nada, ela superou e foi transferida para um outro hospital e desde o final de dezembro está em casa. Além de todo o suporte emocional e de boas energias, a família tem contado também com ajuda financeira oriunda de doações para ajudar com as muitas despesas. Amanda não movimenta o lado direito do corpo, está em cadeira de rodas e também está com comprometimento da fala por causa da lesão cerebral. Essa semana iniciou um longo processo de reabilitação na Rede SARAH, no isolamento devido a sua baixa imunidade; fica durante a semana e vai para casa apenas nos finais de semana, mas tão logo essa fase termine vai ficar em casa e indo ao SARAH algumas vezes por semana. A família não tem carro. Gisele está 24 horas dedicada à recuperação da sua menina então a família conta apenas com o salário do pai.
Como fazer? Campanha no Facebook e entre amigos. 
Lugar comum? Sim.
Sem objetivo? NÃO!!!


Tanto Dani, como Amanda e absolutamente todas as pessoas merecem a chance de tentar a reabilitação e a cura. Não devem ser impedidas por um detalhe chamado dinheiro. Falta de recursos, escassez de profissionais, hipocrisias da política são detalhes também. Dificilmente novas tecnologias surgem primeiro por aqui, como o caso da radio a base de prótons. Essas coisas são resultados às vezes de anos de estudo,esforços, testes. Jamais por falta de profissionais qualificados,mas sim por falta de incentivo às pequisas mesmo, por falta de ... Dinheiro.
A Rede SARAH é uma ilha de excelência dentro do país e referencia em reabilitação, mas o caso da Amanda é outro. Família de classe média, em que o casal arca junto com a vida da casa (o meu, o seu, o nosso caso...) e quando um lado para por qualquer razão toda a engrenagem fica torta. Imagine então ter que parar porque seu filho precisa de você num nível nunca sonhado? Imagine parar num momento em que as despesas mais que dobram? Imagine pensar se vai ter dinheiro para tudo que seu filho necessitar em termos de medicação, transporte, alimentação?... Os amigos estão pedindo doações para custear esses "detalhes".
Sinceramente, não consigo imaginar a dor e a esperança ao mesmo tempo dessas famílias.
As únicas coisas que posso fazer são: Pedir muito a  Deus por essas duas meninas e por suas famílias; divulgar as campanhas também na minha página do Facebook; além de agradecer imensamente pela saúde da minha família.
FORÇA DANI !
FORÇA AMANDA !

Para doar para a Dani:                                    
Danielle de Oliveira Pedrosa                            
Banco Itaú   Ag: 4875                                    
conta: 13944-8/500    

Para doar para a Amanda:
Sérgio Lima   CPF: 403.838.226-53
Caixa Econômica Federal    Ag: 085
conta: 42813-4


Estamos com vocês!
Toda a sorte do mundo!!
Beijos,

Lela.

Leia também: Obrigada por tudo
                      Dor de filho... Dor de mãe

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