Quando perguntam qual é o seu estilo, vocês param pra pensar ou respondem qualquer coisa? E aqueles testes de personalidadeque estão nas revistas ou impregnando o Facebook, vocês fazem? Ah, podem parar, é lógico que pensam e é lógico que fazem! Se não fazem já fizeram; ou se fazem não contam, porque, de alguma forma, pode depor contra o "estilo", seja ele qual for.
Eu penso na resposta a essa pergunta. Penso tanto que ao invés de estar dormindo estou aqui pedindo apoio e consolo; e claro, mais uma vez, tentando descobrir qual é o meu estilo. E eu faço esses testes, acho que são divertidíssimos. Nem sempre divulgo, mas faço...
Sempre achei que era básica, da calcinha ao cabelo, mas descobri que básica é um pouco menos; então a primeira verdade caiu por terra. Poderia ser clássica, mas pensando bem, hoje em dia tem muita cor no meu armário. Muita!! Então, acho que não... Perua? Tem cor de menos... Fashion? Não. Fashion victim? Não... O que eu sou?? Qual é meu estilo?? Pistas, ajuda, teorias, por favor!!
Tenho roupas de mais de dez anos no armário, apenas um vestido longo de festa, casacos herdados.
Durmo com camisolas ou pijamas de malha e quanto maiores, melhores eles são. Adorava pijamas de tecido, mas não encontro mais pra comprar e, pra ser sincera, nem procuro.
Jeans!! Calças jeans!! Blusas jeans!! Tudo jeans!! Fui de uma época em que a mochila jeans da Cantão (que um dia já foi Cantão 4) era uniforme; e quanto mais velha, mais chique. Camisetas de malha da Hering, brancas, pretas, cinza. Camisas... Lenços coloridos e echarpes.
Calço usualmente sapatilhas, sandálias, mocassins e qualquer coisa que não me aperte e nem ameace gangrenar meus dedinhos, até mesmo Crocs; que são execrados mas têm seu valor, porque o que têm de feios, compensam com a delícia que é enfiar os pés neles e esquecer da vida. Uso salto porque sou mocinha, mas quanto menos, melhor. Já usei mais tênis do que atualmente uso; e gostaria muitíssimo de usar botas, mas minhas panturrilhas não deixam. Sempre amei espardilles e anabelas e são amores eternos. Tenho muitos sapatos, até esqueço de alguns. E bolsas!
Ah,as bolsas... Já respondi a alguém uma vez que tenho mais do que preciso e menos do que gostaria; e é a mais pura verdade. Adoro!! Mas quando tenho que dar, eu dou: roupa, sapato, bolsa. No armário, só entra quando sai. As roupas que não me servem mais não ficam no armário para que não me assombrem. Nem me torturem. O 42, e o 44 estão num passado tão distante, tanto de manequim como de idade .
Brincos. Não vivo sem, me sinto pelada sem eles; e olha que ganhei minhas orelhas furadas aos oito anos. De todos os tamanhos. Estou ficando bem permissiva comigo de novo e tenho aumentado tamanhos e mudado formas. Nada caro, tudo barato. Tive o desprazer de ser roubada dentro da minha casa e fiquei sem quase todos os meus brincos que eram joias. Então...
Mamãe adorava pulseiras e eu não. Hoje uso a minha Life pendurada de charms e amo! Gosto de contas, sementes, miçangas... Fiquei com todos os colares de Adelaidinha. Mas se me encontrarem na rua com tudo junto, chamem a ambulância porque devo estar surtada e o próximo passo será imprevisível...
Uso maquiagem, evidente. Mais para a pele ficar com cara de saudável. Para o batom, favor subirem umas linhas e atentarem aos brincos. Pois é: sem eles e pelada é quase a mesma coisa. De qualquer cor, mas não de qualquer marca. Filtro solar, porque não sou boba. Primer, corretivo e base em pó porque é prático. Rímel porque faz bem à sanidade de qualquer pessoa. Como assim, olhinho apagadinho?? Never!!
Gosto de preto, de azul, de vermelho, de verde, de marrom e suas nuances e até (quem diria!!) de rosa. Odeio amarelo em mim!! Sabe odiar com todas as forças, pois é. E olhem que doida, tenho um vestido amarelo e é o meu preferido... Gosto tanto dele que nunca tinha parado para pensar que ele é amarelo.
Minhas unhas são mais curtas do que gostaria que fossem e não tenho cor predileta de esmalte. Não sou fiel a perfume, sou fiel ao marido e está ótimo!!
Gostar do Mickey depõe contra o estilo? Cabelo meio vermelho, conta pontos prá ser perua? Ter tatuagem faz de mim uma pessoa pior?
E os testes de personalidade? Pausa para respirar...
Qual a capa de revista define você? Que animal você seria? Que vilão de novela? Que figura mitológica? O que deve conter no seu atestado médico? Hilários!! Um melhor que o outro.
Tem alguns que chegam a dar vergonha de fazer, quanto mais de postar o resultado.
Mas gosto deles, me divertem de verdade; e alguma verdade, nem que seja o branco do olho, eles devem captar. O último que fiz querendo saber qual seria minha mensagem para o mundo o resultado foi o seguinte: "Não exija tanto de você mesmo.". Super verdade e combina muito comigo, pelo menos com a pentelha que costumava ser e que ainda sou de quando em vez.
E a que tudo isso leva? Simplesmente a fazer com que euzinha pense que sou um caldeirão de coisas e todas elas têm um cantinho na minha alma. Que tudo isso, tantas diferenças, incongruências, altos e baixos fazem de mim esse ser único. Indivíduo ou invídua, como costumamos brincar. É tão bom quando a gente é só a gente, sem dar notícia do que vão achar; que o ridículo seja o que eu acho que é e não o que vão achar de mim. Que posso mudar meu jeito se eu quiser e o problema é somente meu. Que não existem verdades absolutas, visto meu vestido amarelo. Que não posso e nem consigo mudar quem sou por causa da forma que estou vestida, a menos que a mudança venha de dentro. Que usar esmalte preto não faz de mim uma bruxa sem coração; e que os Crocs aliviam sim os meus pés. Que rímel dá um up em qualquer rosto e que o filtro solar é um amigão do rosto e do resto. Que um dia vão inventar alguma coisa melhor que a dupla jeans e camiseta.
Sei muito bem quem sou, só não sei como vou estar vestida amanhã...
Beijos,
Lela.
Leia também: Coisas de Mocinha
Eu penso na resposta a essa pergunta. Penso tanto que ao invés de estar dormindo estou aqui pedindo apoio e consolo; e claro, mais uma vez, tentando descobrir qual é o meu estilo. E eu faço esses testes, acho que são divertidíssimos. Nem sempre divulgo, mas faço...
Tenho roupas de mais de dez anos no armário, apenas um vestido longo de festa, casacos herdados.
Durmo com camisolas ou pijamas de malha e quanto maiores, melhores eles são. Adorava pijamas de tecido, mas não encontro mais pra comprar e, pra ser sincera, nem procuro.
Jeans!! Calças jeans!! Blusas jeans!! Tudo jeans!! Fui de uma época em que a mochila jeans da Cantão (que um dia já foi Cantão 4) era uniforme; e quanto mais velha, mais chique. Camisetas de malha da Hering, brancas, pretas, cinza. Camisas... Lenços coloridos e echarpes.
Calço usualmente sapatilhas, sandálias, mocassins e qualquer coisa que não me aperte e nem ameace gangrenar meus dedinhos, até mesmo Crocs; que são execrados mas têm seu valor, porque o que têm de feios, compensam com a delícia que é enfiar os pés neles e esquecer da vida. Uso salto porque sou mocinha, mas quanto menos, melhor. Já usei mais tênis do que atualmente uso; e gostaria muitíssimo de usar botas, mas minhas panturrilhas não deixam. Sempre amei espardilles e anabelas e são amores eternos. Tenho muitos sapatos, até esqueço de alguns. E bolsas!
Ah,as bolsas... Já respondi a alguém uma vez que tenho mais do que preciso e menos do que gostaria; e é a mais pura verdade. Adoro!! Mas quando tenho que dar, eu dou: roupa, sapato, bolsa. No armário, só entra quando sai. As roupas que não me servem mais não ficam no armário para que não me assombrem. Nem me torturem. O 42, e o 44 estão num passado tão distante, tanto de manequim como de idade .
Brincos. Não vivo sem, me sinto pelada sem eles; e olha que ganhei minhas orelhas furadas aos oito anos. De todos os tamanhos. Estou ficando bem permissiva comigo de novo e tenho aumentado tamanhos e mudado formas. Nada caro, tudo barato. Tive o desprazer de ser roubada dentro da minha casa e fiquei sem quase todos os meus brincos que eram joias. Então...
Mamãe adorava pulseiras e eu não. Hoje uso a minha Life pendurada de charms e amo! Gosto de contas, sementes, miçangas... Fiquei com todos os colares de Adelaidinha. Mas se me encontrarem na rua com tudo junto, chamem a ambulância porque devo estar surtada e o próximo passo será imprevisível...
Uso maquiagem, evidente. Mais para a pele ficar com cara de saudável. Para o batom, favor subirem umas linhas e atentarem aos brincos. Pois é: sem eles e pelada é quase a mesma coisa. De qualquer cor, mas não de qualquer marca. Filtro solar, porque não sou boba. Primer, corretivo e base em pó porque é prático. Rímel porque faz bem à sanidade de qualquer pessoa. Como assim, olhinho apagadinho?? Never!!
Gosto de preto, de azul, de vermelho, de verde, de marrom e suas nuances e até (quem diria!!) de rosa. Odeio amarelo em mim!! Sabe odiar com todas as forças, pois é. E olhem que doida, tenho um vestido amarelo e é o meu preferido... Gosto tanto dele que nunca tinha parado para pensar que ele é amarelo.
Minhas unhas são mais curtas do que gostaria que fossem e não tenho cor predileta de esmalte. Não sou fiel a perfume, sou fiel ao marido e está ótimo!!
Gostar do Mickey depõe contra o estilo? Cabelo meio vermelho, conta pontos prá ser perua? Ter tatuagem faz de mim uma pessoa pior?
E os testes de personalidade? Pausa para respirar...
Qual a capa de revista define você? Que animal você seria? Que vilão de novela? Que figura mitológica? O que deve conter no seu atestado médico? Hilários!! Um melhor que o outro.
Tem alguns que chegam a dar vergonha de fazer, quanto mais de postar o resultado.
Mas gosto deles, me divertem de verdade; e alguma verdade, nem que seja o branco do olho, eles devem captar. O último que fiz querendo saber qual seria minha mensagem para o mundo o resultado foi o seguinte: "Não exija tanto de você mesmo.". Super verdade e combina muito comigo, pelo menos com a pentelha que costumava ser e que ainda sou de quando em vez.
E a que tudo isso leva? Simplesmente a fazer com que euzinha pense que sou um caldeirão de coisas e todas elas têm um cantinho na minha alma. Que tudo isso, tantas diferenças, incongruências, altos e baixos fazem de mim esse ser único. Indivíduo ou invídua, como costumamos brincar. É tão bom quando a gente é só a gente, sem dar notícia do que vão achar; que o ridículo seja o que eu acho que é e não o que vão achar de mim. Que posso mudar meu jeito se eu quiser e o problema é somente meu. Que não existem verdades absolutas, visto meu vestido amarelo. Que não posso e nem consigo mudar quem sou por causa da forma que estou vestida, a menos que a mudança venha de dentro. Que usar esmalte preto não faz de mim uma bruxa sem coração; e que os Crocs aliviam sim os meus pés. Que rímel dá um up em qualquer rosto e que o filtro solar é um amigão do rosto e do resto. Que um dia vão inventar alguma coisa melhor que a dupla jeans e camiseta.
Sei muito bem quem sou, só não sei como vou estar vestida amanhã...
Beijos,
Lela.
Leia também: Coisas de Mocinha
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