Casa vazia.
Filhos em férias e pais em trabalho.
Silêncio.
Chegar em casa e não ouvir os pezinhos batendo no chão e nem o "Mamãe chegou!!" é esquisito.
Não ouvir os dois brigando para resolver quem vai abrir a porta prá que eu entre.
Comer com calma.
Ver os programas de maquiagem no GNT e procurar qualquer outra coisa que me interesse...
Sem confusão.
Não tem preço,certo??
Errado!
Quando cheguei hoje abri a porta com a minha chave e não tinha ninguém...Só a Dóris velhinha no cantinho dela e nem "tchuns" prá mim.
Vi a novela das 6 pela primeira vez e, lógico, não entendi nadinha...A das 7 também...Chaaaata...
Fiquei no ligo - não ligo e resolvi não ligar. Mas queria ter ligado.
Que saudades!!
Enquanto isso os dois pegando fogo, de férias...
E eu, quer dizer, nós aqui.
Com tempo de conversar,ver TV, namorar...
Mas mesmo assim, morrendo de saudades.
Ô coisa!!
Leia também: Miguel
Ana Teresa, meu amor
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Nó desfeito
Ando triste. Triste mesmo.
Não sou de pedir colo.
Tenho fama de durona e sou. Pelo menos tento ser e tem sido, ao longo da vida, um disfarce bem disfarçado.
Mas estou cansada.
Cansada de lutar batalhas perdidas há muito tempo.
De fingir não enxergar o que a maioria já sabia.
Que o tempo realmente afasta as pessoas.
Que amizade é uma relação a dois e não a três ou a mais pessoas...
É individual e intransferível.
E que nada nem ninguém separa se as partes não quiserem de verdade; o jeitinho sempre é possível.
Mas o tempo passa. As pessoas mudam, assim como os problemas, as necessidades e todo o resto.
Refletindo, vi que deixei pela estrada pessoas que de alguma forma foram importantes em algum momento.
Coisas da vida. Tristezas da vida.
Ao mudar para BH tentei não romper nenhum laço e tentei, nesses quinze anos, fazer novos; reforçar os antigos...
Nem sempre consegui.
As redes sociais me reaproximaram de pessoas queridas, reataram laços, mas desataram nós.
Culpa de quem? De ninguém.Minha.Do outro.
Já não importa.
Importa é que desatar um nó é doído, talvez por isso esse nó não tenha sido desfeito até agora. Porque é como admitir um fracasso, uma derrota.
Não fui uma amiga suficientemente boa, não preenchi todos os requisitos; ou pior, remeto a coisas que não têm mais importância. Será que tiveram um dia??
Sempre fui um bom ouvido, comecei cedo. Então raramente peço a alguém que me ouça, que me ajude. Quem quer que seja. Mesmo nas piores horas.
Não porque ache que seja fraqueza, porque simplesmente não sei como fazer.
Por isso sempre acho (boba que sou...) que meu apelo quando chega vira prioridade.
Acho que estou realmente cansada de sempre esperar. A culpa é minha mesmo. Errada sou eu de não ter entendido, porque ver eu vi, que o que pensava mão dupla era, na verdade mão única.
Quantas vezes será que fiz isso com outros amigos? Porque devo ter feito, e sem perceber devo ter usado a mesma palavra: Depois.
Pedi.
Esperei.
Sem escuta.
Sem ombro.
Nó desfeito.
Coração partido.
Não sou de pedir colo.
Tenho fama de durona e sou. Pelo menos tento ser e tem sido, ao longo da vida, um disfarce bem disfarçado.
Mas estou cansada.
Cansada de lutar batalhas perdidas há muito tempo.
De fingir não enxergar o que a maioria já sabia.
Que o tempo realmente afasta as pessoas.
Que amizade é uma relação a dois e não a três ou a mais pessoas...
É individual e intransferível.
E que nada nem ninguém separa se as partes não quiserem de verdade; o jeitinho sempre é possível.
Mas o tempo passa. As pessoas mudam, assim como os problemas, as necessidades e todo o resto.
Refletindo, vi que deixei pela estrada pessoas que de alguma forma foram importantes em algum momento.
Coisas da vida. Tristezas da vida.
Ao mudar para BH tentei não romper nenhum laço e tentei, nesses quinze anos, fazer novos; reforçar os antigos...
Nem sempre consegui.
As redes sociais me reaproximaram de pessoas queridas, reataram laços, mas desataram nós.
Culpa de quem? De ninguém.Minha.Do outro.
Já não importa.
Importa é que desatar um nó é doído, talvez por isso esse nó não tenha sido desfeito até agora. Porque é como admitir um fracasso, uma derrota.
Não fui uma amiga suficientemente boa, não preenchi todos os requisitos; ou pior, remeto a coisas que não têm mais importância. Será que tiveram um dia??
Sempre fui um bom ouvido, comecei cedo. Então raramente peço a alguém que me ouça, que me ajude. Quem quer que seja. Mesmo nas piores horas.
Não porque ache que seja fraqueza, porque simplesmente não sei como fazer.
Por isso sempre acho (boba que sou...) que meu apelo quando chega vira prioridade.
Acho que estou realmente cansada de sempre esperar. A culpa é minha mesmo. Errada sou eu de não ter entendido, porque ver eu vi, que o que pensava mão dupla era, na verdade mão única.
Quantas vezes será que fiz isso com outros amigos? Porque devo ter feito, e sem perceber devo ter usado a mesma palavra: Depois.
Pedi.
Esperei.
Sem escuta.
Sem ombro.
Nó desfeito.
Coração partido.
Leia também: Eu não sou legal
Miguel
Foi o primeiro.
É o filhO preferidO, já que tenho uma filhA preferidA.
Andou depressa.
Falou devagar.
Mas quando resolveu falar...Foi pelos cotovelos, embolando,misturando e "elando".
E fala, viu!! Até hoje.
Cresceu devagar.
Gostava da Xuxa, do Barney, do Ben 10.
De elefantes.
Do Zoboomafoo.
Junto com ele descobri mangustos, cacajus, juparás e outros tantos bichos.
Descobri o canto das jubartes.
Descobri a maternidade pela primeira vez.
E com isso me descobri.
Descobri que o que queria de verdade era ser mãe.
E ele foi crescendo.
Foram tantas novidades, tantas palavras juntas e misturadas.
Tantas elucubrações mentais.
Tantos "sinigficados".
Tantos plurais bem pronunciados.
E ele cresceu.
Hoje, 13 anos depois está quase do meu tamanho.
Muitas vezes perdido.
Na maioria das vezes doce.
Algumas vezes totalmente desconhecido.
Cadê meu bebê que estava aqui agorinha?
Está dentro dele, em algum lugar.
Louco prá sair, ou dormir, ou prá crescer.
Querendo ser cartunista,
Mas tendo que passar (ou não) pela matemática.
Querendo estudar em Hogwarts,
Mas estudando no CIC.
Sendo doce e amargo.
Feliz e triste.
Manso e bravo...
E sigo junto, tentando alcançar e entender essa pessoa.
Não consigo, confesso.
Mas vou tentando.
Correndo atrás, correndo ao lado...
Amando esse filho cada dia mais.
Parabéns, meu filho!
Eu te amo muito.
Cresça bem!
Leia também: Ana Teresa, meu amor
Dor de filho... Dor de mãe
É o filhO preferidO, já que tenho uma filhA preferidA.
Andou depressa.
Falou devagar.
Mas quando resolveu falar...Foi pelos cotovelos, embolando,misturando e "elando".
E fala, viu!! Até hoje.
Cresceu devagar.
Gostava da Xuxa, do Barney, do Ben 10.
De elefantes.
Do Zoboomafoo.
Junto com ele descobri mangustos, cacajus, juparás e outros tantos bichos.
Descobri o canto das jubartes.
Descobri a maternidade pela primeira vez.
E com isso me descobri.
Descobri que o que queria de verdade era ser mãe.
E ele foi crescendo.
Foram tantas novidades, tantas palavras juntas e misturadas.
Tantas elucubrações mentais.
Tantos "sinigficados".
Tantos plurais bem pronunciados.
E ele cresceu.
Hoje, 13 anos depois está quase do meu tamanho.
Muitas vezes perdido.
Na maioria das vezes doce.
Algumas vezes totalmente desconhecido.
Cadê meu bebê que estava aqui agorinha?
Está dentro dele, em algum lugar.
Louco prá sair, ou dormir, ou prá crescer.
Querendo ser cartunista,
Mas tendo que passar (ou não) pela matemática.
Querendo estudar em Hogwarts,
Mas estudando no CIC.
Sendo doce e amargo.
Feliz e triste.
Manso e bravo...
E sigo junto, tentando alcançar e entender essa pessoa.
Não consigo, confesso.
Mas vou tentando.
Correndo atrás, correndo ao lado...
Amando esse filho cada dia mais.
Parabéns, meu filho!
Eu te amo muito.
Cresça bem!
Leia também: Ana Teresa, meu amor
Dor de filho... Dor de mãe
domingo, 15 de dezembro de 2013
E o que você fez?
Então,
Natal chegando... 2013 acabando...E inevitavelmente chegam os acordes da música que começa com uma pergunta muito séria: O que você fez?
VOCÊ.
Não o que seus amigos,filhos, marido, mãe, irmãos, colegas de trabalho, chefes fizeram; mas o que VOCÊ fez.
Acho que fiz o que podia. Mais por uns, menos por outros e,sinceramente,nadinha para uns poucos.
Mas fiz o que consegui fazer, em todos os sentidos.
Consegui deixar de pensar no que poderia ter feito mais em muitas situações. Sim, porque tem pessoas que querem sempre mais e o seu mais é sempre pouco... Estão sempre descontentes e vira um poço sem fundo. Dessas consegui me afastar, não me livrar.
Consegui estabelecer algumas poucas relações, aprofundar outras e cortar laços.
De estabelecer relações eu gosto. Gosto de conversar, de rir, brincar e, embora não seja uma pessoa fácil, tento ajudar sempre, para que as coisas caminhem bem.
Aprofundar relações também gosto. Olhar nos olhos e falar sinceramente como determinadas pessoas foram e são importantes, como me ajudaram, como são queridas...
Dar nome aos bois. É isso.
Não finjo ser o que não sou. Não mudo prá agradar ninguém, mas gosto de mudar, principalmente de opinião e fico feliz quando percebo que estava errada. Ao longo da vida isso já aconteceu várias vezes.
Gosto de dar muitas chances às relações de amizade.
Gosto de dar chances; e de receber também.
Nem sempre tive todas as chances que precisava e gostaria, fazer o quê?
Mas eu também canso de esperar uma mudança, um movimento... Canso; e quando isso ocorre, geralmente minha capacidade de tolerar se esgota e passo a fazer apenas o meu papel, sem uma gotinha só a mais. Isso é péssimo, eu sei. Mas sou eu.
Sou cheia de defeitos que me azucrinam e que tento mudar. Não tenho paciência; não gosto de cozinhar; não tenho coragem de fazer dieta; deixo coisas para a última hora; chego atrasada; sou intolerante às vezes; quando eu gosto eu gosto; muitas vezes ataco para me defender; não suporto gente folgada; já falei mais do que devia mais de uma vez; tenho ciúmes dos meus filhos, do meu irmão e do meu marido (mas não sou doente); tenho ciúmes das minhas coisas...E por aí vai.
Outro dia fiz um "mea culpa" por aqui quando disse que não era legal...
Posso até não ser legal, mas sou de carne e osso.
E você??
O que você fez?
Leia também:Quando eu falo com Deus
Porque eu perco o sono
Inferno Astral
Natal chegando... 2013 acabando...E inevitavelmente chegam os acordes da música que começa com uma pergunta muito séria: O que você fez?
VOCÊ.
Não o que seus amigos,filhos, marido, mãe, irmãos, colegas de trabalho, chefes fizeram; mas o que VOCÊ fez.
Acho que fiz o que podia. Mais por uns, menos por outros e,sinceramente,nadinha para uns poucos.
Mas fiz o que consegui fazer, em todos os sentidos.
Consegui deixar de pensar no que poderia ter feito mais em muitas situações. Sim, porque tem pessoas que querem sempre mais e o seu mais é sempre pouco... Estão sempre descontentes e vira um poço sem fundo. Dessas consegui me afastar, não me livrar.
Consegui estabelecer algumas poucas relações, aprofundar outras e cortar laços.
De estabelecer relações eu gosto. Gosto de conversar, de rir, brincar e, embora não seja uma pessoa fácil, tento ajudar sempre, para que as coisas caminhem bem.
Aprofundar relações também gosto. Olhar nos olhos e falar sinceramente como determinadas pessoas foram e são importantes, como me ajudaram, como são queridas...
Dar nome aos bois. É isso.
Não finjo ser o que não sou. Não mudo prá agradar ninguém, mas gosto de mudar, principalmente de opinião e fico feliz quando percebo que estava errada. Ao longo da vida isso já aconteceu várias vezes.
Gosto de dar muitas chances às relações de amizade.
Gosto de dar chances; e de receber também.
Nem sempre tive todas as chances que precisava e gostaria, fazer o quê?
Mas eu também canso de esperar uma mudança, um movimento... Canso; e quando isso ocorre, geralmente minha capacidade de tolerar se esgota e passo a fazer apenas o meu papel, sem uma gotinha só a mais. Isso é péssimo, eu sei. Mas sou eu.
Outro dia fiz um "mea culpa" por aqui quando disse que não era legal...
Posso até não ser legal, mas sou de carne e osso.
E você??
O que você fez?
Leia também:Quando eu falo com Deus
Porque eu perco o sono
Inferno Astral
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Que livros você lê?
Que tipo de leitura é a sua preferida??
Romance, policial, ficção científica, biografias...
Nossa casa é cheia de livros e, graças a Deus, todo mundo gosta de ler. Só tem um pequeno problema, os gostos diferem. Aí o que eu leio o Mário não lê e o que ele lê, normalmente, eu não sou fã... Daí que a casa é abarrotada de livros, de todos os tipos, isso sem falar nos necessários (Medicina...) e nos de culinária do marido...
Os filhos vão pelo mesmo caminho.Miguel é um devorador de livros e a Ana aos 3 anos andava com o "Harry Potter e a Pedra Filosofal" debaixo do braço e respondia sempre a quem perguntava o que ela estava fazendo com aquele livro: "Eu estou lendo!!! Estou na página 1 !!".
Fui incentivada a ler desde cedo tanto em casa, como no Colégio Metropolitano (olha ele aí de novo). Comecei com os básicos: Ruth Rocha, Ana Maria Machado,Ganymédes José... E aí foi: Coleção Vagalume, Crônicas...
A Bolsa Amarela...
O Menino do Dedo Verde...
Acho que JK Rowling da minha época era Agatha Christie, porque era leitura obrigatória, quase um código. Teve um amigo oculto uma vez que todos pediram livros dela de presente...
Dos livros da escola, meu preferido foi o do Aníbal Machado: A Morte da Porta Estandarte,Tati a Garota e outras histórias. Li em 1983 e foi daqueles livros que se imprimem em você... Pois é, ficou impresso em mim... Conservei por muito tempo e numa dessas trocas de casa (RJ- BH- Estrela Dalva) ele desapareceu. Está, no momento, esgotado na editora, mas a edição atual não é aquela da capa vermelha e amarela.
Meninos da Rua Paulo. Foi outro que deixou sua marca.Chorei rios e cachoeiras com aqueles meninos.
Jorge Amado foi uma overdose. Numas férias em Estrela Dalva li de uma sentada só: Tereza Batista, Tieta do Agreste, Terras do Sem Fim, Gabriela Cravo e Canela e Capitães de Areia... No final não sabia qual estava lendo, porque todos são parecidos.
Hoje gosto de ler (quase) tudo, mas o tempo é pouco.
Nas férias desse ano consegui terminar o "O Livro de Ouro dos Heróis da História" e começar e acabar "Os Pilares da Terra".
Já tenho a biografia de Sérgio Vieira de Mello iniciada e será meu livro de fim de ano. Tenho "Inferno" iniciado também, mas minha escolha, por enquanto, está sendo pelo primeiro título. Claro que faço mil planos e no final, nem sempre eles dão certo.
Mário e eu temos alguns livros em comum: os do Jô, o Guia dos Curiosos, alguns poucos da Tess Garritsen, A Casa Amarela e dois do Noah Gordon.
A Casa Amarela, embora do Jonh Grisham, não tem advogados, tribunais, julgamentos...Só tem a singeleza da infância. É lindo! Só li esse,mas aqui em casa tem um tanto de livros dele, que são do Mário ou eram do papai.
Agora, "O Físico" é um dos livros mais lindos e emocionantes que já li. Daqueles que arrebatam desde o início com a história de um órfão na Idade Média que tem o "dom" de curar e que resolve ser médico. Sua jornada ao Oriente, suas aventuras e seu aprendizado. Quando o livro acabou eu chorei...
Caramba, como eu choro!!!
Depois eu conto se meus planos de leitura deram certo ou não; e também sobre as minhas outras paixões: Idade Média, Távola Redonda,Martha Medeiros e História... Muita história e muitas estórias...
Beijos,
Lela.
Leia também: Harry x Percy
Projeto "Leia para uma Criança"
Vinícius de Moraes
Cheiro de livro
Romance, policial, ficção científica, biografias...
Nossa casa é cheia de livros e, graças a Deus, todo mundo gosta de ler. Só tem um pequeno problema, os gostos diferem. Aí o que eu leio o Mário não lê e o que ele lê, normalmente, eu não sou fã... Daí que a casa é abarrotada de livros, de todos os tipos, isso sem falar nos necessários (Medicina...) e nos de culinária do marido...
Os filhos vão pelo mesmo caminho.Miguel é um devorador de livros e a Ana aos 3 anos andava com o "Harry Potter e a Pedra Filosofal" debaixo do braço e respondia sempre a quem perguntava o que ela estava fazendo com aquele livro: "Eu estou lendo!!! Estou na página 1 !!".
Fui incentivada a ler desde cedo tanto em casa, como no Colégio Metropolitano (olha ele aí de novo). Comecei com os básicos: Ruth Rocha, Ana Maria Machado,Ganymédes José... E aí foi: Coleção Vagalume, Crônicas...
A Bolsa Amarela...
O Menino do Dedo Verde...
Acho que JK Rowling da minha época era Agatha Christie, porque era leitura obrigatória, quase um código. Teve um amigo oculto uma vez que todos pediram livros dela de presente...
Dos livros da escola, meu preferido foi o do Aníbal Machado: A Morte da Porta Estandarte,Tati a Garota e outras histórias. Li em 1983 e foi daqueles livros que se imprimem em você... Pois é, ficou impresso em mim... Conservei por muito tempo e numa dessas trocas de casa (RJ- BH- Estrela Dalva) ele desapareceu. Está, no momento, esgotado na editora, mas a edição atual não é aquela da capa vermelha e amarela.
Meninos da Rua Paulo. Foi outro que deixou sua marca.Chorei rios e cachoeiras com aqueles meninos.
Jorge Amado foi uma overdose. Numas férias em Estrela Dalva li de uma sentada só: Tereza Batista, Tieta do Agreste, Terras do Sem Fim, Gabriela Cravo e Canela e Capitães de Areia... No final não sabia qual estava lendo, porque todos são parecidos.
Hoje gosto de ler (quase) tudo, mas o tempo é pouco.
Nas férias desse ano consegui terminar o "O Livro de Ouro dos Heróis da História" e começar e acabar "Os Pilares da Terra".
Já tenho a biografia de Sérgio Vieira de Mello iniciada e será meu livro de fim de ano. Tenho "Inferno" iniciado também, mas minha escolha, por enquanto, está sendo pelo primeiro título. Claro que faço mil planos e no final, nem sempre eles dão certo.
Mário e eu temos alguns livros em comum: os do Jô, o Guia dos Curiosos, alguns poucos da Tess Garritsen, A Casa Amarela e dois do Noah Gordon.
A Casa Amarela, embora do Jonh Grisham, não tem advogados, tribunais, julgamentos...Só tem a singeleza da infância. É lindo! Só li esse,mas aqui em casa tem um tanto de livros dele, que são do Mário ou eram do papai.
Agora, "O Físico" é um dos livros mais lindos e emocionantes que já li. Daqueles que arrebatam desde o início com a história de um órfão na Idade Média que tem o "dom" de curar e que resolve ser médico. Sua jornada ao Oriente, suas aventuras e seu aprendizado. Quando o livro acabou eu chorei...
Caramba, como eu choro!!!
Depois eu conto se meus planos de leitura deram certo ou não; e também sobre as minhas outras paixões: Idade Média, Távola Redonda,Martha Medeiros e História... Muita história e muitas estórias...
Beijos,
Lela.
Leia também: Harry x Percy
Projeto "Leia para uma Criança"
Vinícius de Moraes
Cheiro de livro
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Candy Crush
Joguinho miserável esse!!
Há 01 ano estou viciada nessa coisa de combinar cores e explodir fileirinhas iguais.
Fico tão contente com balinhas envelopadas ou listradinhas.
Docinhos coloridos então me matam de emoção!!
Gelatinas e máquinas que jogam chocolate não são minhas preferidas, pelo menos virtualmente...
É muita gente viciada nesse joguinho besta; até o Mário!!
Que Mário, podem perguntar... O meu!!
Tenho que confessar que jogo Candy Crush, mas não sou boa jogadora: fico semanas (já fiquei meses na fase 68) parada numa fase. Ledinha já me ajudou algumas vezes. Quando passo de uma fase mais difícil a casa inteira fica sabendo porque eu grito: PAS- SEEEEI !!!
Comecei jogando via Facebook e depois baixei para o telefone.
Apresentei o danadinho à Leda ano passado e a criatura viciou mais que eu. Expert total, daquelas que ficam esperando as atualizações...Em Punta Cana ficávamos no quarto jogando, cada uma num telefone (de noite,antes do jantar).É minha amiga mais adiantada no jogo.
E outras que te mandam mensagem dizendo assim: "Libera prá mim??" Só isso.Nem um "oi" antes e um "tchau" depois.
Ainda tem aquelas (né,Ana Paola?) que desconfio que têm que consultar um tutorial para sair de certos níveis.
Muita gente passou na minha frente; gente que começou bem depois. Mas prá mim é pura diversão e não me incomoda de jeito nenhum. Nunca me incomodou perder em jogo,nem no Buraco.
Aliás, o que é a fase 167, hein??
Beijos.
Leia também:Como eu sei o Hino da Alemanha
Papelaria
Há 01 ano estou viciada nessa coisa de combinar cores e explodir fileirinhas iguais.
Fico tão contente com balinhas envelopadas ou listradinhas.
Docinhos coloridos então me matam de emoção!!
Gelatinas e máquinas que jogam chocolate não são minhas preferidas, pelo menos virtualmente...
É muita gente viciada nesse joguinho besta; até o Mário!!
Que Mário, podem perguntar... O meu!!
Tenho que confessar que jogo Candy Crush, mas não sou boa jogadora: fico semanas (já fiquei meses na fase 68) parada numa fase. Ledinha já me ajudou algumas vezes. Quando passo de uma fase mais difícil a casa inteira fica sabendo porque eu grito: PAS- SEEEEI !!!
Comecei jogando via Facebook e depois baixei para o telefone.
Apresentei o danadinho à Leda ano passado e a criatura viciou mais que eu. Expert total, daquelas que ficam esperando as atualizações...Em Punta Cana ficávamos no quarto jogando, cada uma num telefone (de noite,antes do jantar).É minha amiga mais adiantada no jogo.
E outras que te mandam mensagem dizendo assim: "Libera prá mim??" Só isso.Nem um "oi" antes e um "tchau" depois.
Ainda tem aquelas (né,Ana Paola?) que desconfio que têm que consultar um tutorial para sair de certos níveis.
Muita gente passou na minha frente; gente que começou bem depois. Mas prá mim é pura diversão e não me incomoda de jeito nenhum. Nunca me incomodou perder em jogo,nem no Buraco.
Aliás, o que é a fase 167, hein??
Beijos.
Leia também:Como eu sei o Hino da Alemanha
Papelaria
domingo, 8 de dezembro de 2013
Eu não sou legal
Eu não sou legal.
Sou impaciente, muitas vezes intolerante, implicante.
Ai de quem não cai nas minhas "boas graças"!
Tadinhos...
Tenho inveja.
Queria trabalhar menos e ganhar mais...
Ter mais bolsas e sapatos.
Mais lojas que me coubessem.
Dormir até mais tarde.
Comer e não engordar.
Não ter espinhas a essa altura da vida...
Queria não ter pesadelos.
Ter noites tranquilas.
Acordar de bom humor.
Queria mesmo é não ter TPM.
Não ter mágoas,nem rancores...
Queria nunca ter feito mal a ninguém.
Nunca ter falado mal de ninguém.
Nunca ter rido da desgraça dos outros.
Ter sido sempre entendida por todos.
Queria sempre ter razão.
Queria ser perdoada...
Queria que todos gostassem de mim
Que não tivessem pena, mas entendessem os meus motivos.
Queria que meus filhos não sofressem com nada.
Que não chorassem.
Que não sentissem dor.
Na verdade, queria sentir a dor por eles...
Queria que minha avó estivesse aqui.
Que o meu pai estivesse aqui...
Que a Patricia estivesse aqui.
Queria ter 7 anos de novo.
Acreditar em Papai Noel e esperar por ele depois da ceia de Natal.
Acordar no dia 25 com meus sapatinhos cheios.
De preferencia com passagens para Europa e um cartão sem limites.
Queria me esconder debaixo da mesa,
De luz apagada até 2014.
Queria ser uma pessoa legal,
Mas não sou...
Leia também: Inferno Astral
Pacientes 1
Saudade...
Sou impaciente, muitas vezes intolerante, implicante.
Ai de quem não cai nas minhas "boas graças"!
Tadinhos...
Tenho inveja.
Queria trabalhar menos e ganhar mais...
Ter mais bolsas e sapatos.
Mais lojas que me coubessem.
Dormir até mais tarde.
Comer e não engordar.
Não ter espinhas a essa altura da vida...
Queria não ter pesadelos.
Ter noites tranquilas.
Acordar de bom humor.
Queria mesmo é não ter TPM.
Não ter mágoas,nem rancores...
Queria nunca ter feito mal a ninguém.
Nunca ter falado mal de ninguém.
Nunca ter rido da desgraça dos outros.
Ter sido sempre entendida por todos.
Queria sempre ter razão.
Queria ser perdoada...
Queria que todos gostassem de mim
Que não tivessem pena, mas entendessem os meus motivos.
Queria que meus filhos não sofressem com nada.
Que não chorassem.
Que não sentissem dor.
Na verdade, queria sentir a dor por eles...
Queria que minha avó estivesse aqui.
Que o meu pai estivesse aqui...
Que a Patricia estivesse aqui.
Queria ter 7 anos de novo.
Acreditar em Papai Noel e esperar por ele depois da ceia de Natal.
Acordar no dia 25 com meus sapatinhos cheios.
De preferencia com passagens para Europa e um cartão sem limites.
Queria me esconder debaixo da mesa,
De luz apagada até 2014.
Queria ser uma pessoa legal,
Mas não sou...
Leia também: Inferno Astral
Pacientes 1
Saudade...
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Uma sexta feira
Dois dias seguidos levando mais de duas horas para chegar em casa...
Manifestações, engarrafamentos, obras,buzinas e falta de paciência... Muita!! De todos, eu incluída...
Hoje mais uma, das muitas manifestações organizadas pelos trabalhadores da construção civil, fez com que eu tivesse vontade de colocar carro no primeiro retorno possível e voltasse para casa, para curtir a minha gripe sossegada.
Mas não,insisti.
E fui.
E levei "só" 6 bolos!!
Num posto de saúde da prefeitura, locais que estão diariamente em todos os noticiários do país; e que dizem,faltam médicos...Onde tem briga de manhã na hora do Acolhimento por uma vaga.
Aí a pessoa consegue a vaga, vai para casa e não volta;ou então não vai à consulta agendada e não avisa ao Centro de Saúde. É ou não prá ficar P. da vida? Claro que é!!
A volta foi tranquila, porque ninguém merece ir e voltar a 15km por hora.
Como é sexta feira, é dia de lanche e atendendo a pedidos insistentes de ambos, resolvi pedir salgadinhos, coisa que há tempos não fazia.
Liguei a primeira vez. Fui imediatamente colocada na espera. Acontece,né...
Tentei a segunda, a "moça" pediu que eu aguardasse e me deixou alguns minutos ouvindo uma conversa que, sinceramente, não era da minha conta...
Como era pelos filhos, resolvi tentar a terceira vez e novamente fui transferida para " a atendente", um ser maléfico que não queria que eu lanchasse um folheado...
Desliguei e comuniquei que comeríamos uma pizza e que NUNCA MAIS pediria lanche na Boca do Forno!!
Lembrei porque tinha tanto tempo que não pedia nada por lá e acho que dessa vez não irei esquecer tão facilmente.
E só para terminar bem a noite...Minha Árvore de Natal caiu no chão por causa da ventania!!!
Leia também: Inferno Astral
Horário de Verão
Preguiça, não...
Manifestações, engarrafamentos, obras,buzinas e falta de paciência... Muita!! De todos, eu incluída...
Hoje mais uma, das muitas manifestações organizadas pelos trabalhadores da construção civil, fez com que eu tivesse vontade de colocar carro no primeiro retorno possível e voltasse para casa, para curtir a minha gripe sossegada.
Mas não,insisti.
E fui.
E levei "só" 6 bolos!!
Num posto de saúde da prefeitura, locais que estão diariamente em todos os noticiários do país; e que dizem,faltam médicos...Onde tem briga de manhã na hora do Acolhimento por uma vaga.
Aí a pessoa consegue a vaga, vai para casa e não volta;ou então não vai à consulta agendada e não avisa ao Centro de Saúde. É ou não prá ficar P. da vida? Claro que é!!
A volta foi tranquila, porque ninguém merece ir e voltar a 15km por hora.
Como é sexta feira, é dia de lanche e atendendo a pedidos insistentes de ambos, resolvi pedir salgadinhos, coisa que há tempos não fazia.
Liguei a primeira vez. Fui imediatamente colocada na espera. Acontece,né...
Tentei a segunda, a "moça" pediu que eu aguardasse e me deixou alguns minutos ouvindo uma conversa que, sinceramente, não era da minha conta...
Como era pelos filhos, resolvi tentar a terceira vez e novamente fui transferida para " a atendente", um ser maléfico que não queria que eu lanchasse um folheado...
Desliguei e comuniquei que comeríamos uma pizza e que NUNCA MAIS pediria lanche na Boca do Forno!!
Lembrei porque tinha tanto tempo que não pedia nada por lá e acho que dessa vez não irei esquecer tão facilmente.
E só para terminar bem a noite...Minha Árvore de Natal caiu no chão por causa da ventania!!!
Leia também: Inferno Astral
Horário de Verão
Preguiça, não...
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Confraternização
E eis que chegou o tão esperado finde da comemoração.
Arruma roupa, arruma mala. Acorda cedo, pega táxi, depois ônibus e finalmente avião...
Chega ao destino: Rio de Janeiro.
Desembarque remoto (argh!!). Meia hora no avião porque não tinha escada para os passageiros descerem e nem transporte para que fôssemos conduzidos até o terminal em obras. Que venha a Copa, as Olimpíadas e todo o resto, porque tá punk!!
Mas meu objetivo não é falar mal das obras pré eventos. Sei que são um mal necessário e só peço ao bom Pai que faça com que elas terminem logo.
Então...
O almoço dos residentes planejadíssimo virou um almoço de comadres e nem por isso foi menos divertido... Foram tantas planilhas, conversas, ajeita daqui e troca dali e no final os imprevistos da vida.
Mas terão próximos encontros, com certeza. Tão divertidos quanto esse.
Restaurante bacanudo que a nossa amiga chiquérrima escolheu.
Chuva...
E saudades, muitas saudades...
Rever amigos ao vivo, abraçar e beijar de verdade, em tempos de contatos virtuais deveriam estar catalogadas entre as 10 melhores coisas do mundo!! Porque é bom; não, é ótimo!!!
Rir ao lembrar de enrascadas, plantões, gestações, mestres, colegas... Saber que os filhos são parecidos e diferentes, assim como os maridos, pais, mães e outros membros da família com menos prestígio também é consolador...
Ter certeza que não importa quanto tempo passe, a sua amiga alta e magra vai continuar fazendo bullying com você. Porque convenhamos: alta, magra e com salto 15... É bullying!!
Que umas e outras ainda te chamam de pastel ;e que a outra corre mais que você, mas que ia dar um pulinho em New York prá respirar e sem bicicleta!
Ninguém reparou meu peso, e se repararam, tiveram a decência de manter as bocas fechadas, principalmente quando a sobremesa (a big one) chegou. Tá, nem tanto, nessa hora todo mundo se escangalhou de rir... Enooorme, combinando com a dona...
Já disse e não me canso de repetir: Não engordei chupando bala; foi comendo bem mesmo!
E o colega tratante que não foi, fez questão de dizer depois de ver nossa foto que ficamos mais bonitas.
Amigos que dividiram o que nós dividimos não serão esquecidos, porque um faz parte do outro.
E o que é isso senão amor, hein?!
Boa semana, amigos do HSE!!
Até a próxima!!
Beijos,
Lela.
Leia também: Ronald
Amizades e Tecnologia
Arruma roupa, arruma mala. Acorda cedo, pega táxi, depois ônibus e finalmente avião...
Chega ao destino: Rio de Janeiro.
Desembarque remoto (argh!!). Meia hora no avião porque não tinha escada para os passageiros descerem e nem transporte para que fôssemos conduzidos até o terminal em obras. Que venha a Copa, as Olimpíadas e todo o resto, porque tá punk!!
Mas meu objetivo não é falar mal das obras pré eventos. Sei que são um mal necessário e só peço ao bom Pai que faça com que elas terminem logo.
Então...
O almoço dos residentes planejadíssimo virou um almoço de comadres e nem por isso foi menos divertido... Foram tantas planilhas, conversas, ajeita daqui e troca dali e no final os imprevistos da vida.
Mas terão próximos encontros, com certeza. Tão divertidos quanto esse.
Restaurante bacanudo que a nossa amiga chiquérrima escolheu.
Chuva...
E saudades, muitas saudades...
Rever amigos ao vivo, abraçar e beijar de verdade, em tempos de contatos virtuais deveriam estar catalogadas entre as 10 melhores coisas do mundo!! Porque é bom; não, é ótimo!!!
Rir ao lembrar de enrascadas, plantões, gestações, mestres, colegas... Saber que os filhos são parecidos e diferentes, assim como os maridos, pais, mães e outros membros da família com menos prestígio também é consolador...
Ter certeza que não importa quanto tempo passe, a sua amiga alta e magra vai continuar fazendo bullying com você. Porque convenhamos: alta, magra e com salto 15... É bullying!!
Que umas e outras ainda te chamam de pastel ;e que a outra corre mais que você, mas que ia dar um pulinho em New York prá respirar e sem bicicleta!
Ninguém reparou meu peso, e se repararam, tiveram a decência de manter as bocas fechadas, principalmente quando a sobremesa (a big one) chegou. Tá, nem tanto, nessa hora todo mundo se escangalhou de rir... Enooorme, combinando com a dona...
Já disse e não me canso de repetir: Não engordei chupando bala; foi comendo bem mesmo!
E o colega tratante que não foi, fez questão de dizer depois de ver nossa foto que ficamos mais bonitas.
Amigos que dividiram o que nós dividimos não serão esquecidos, porque um faz parte do outro.
E o que é isso senão amor, hein?!
Boa semana, amigos do HSE!!
Até a próxima!!
Beijos,
Lela.
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