Ando triste. Triste mesmo.
Não sou de pedir colo.
Tenho fama de durona e sou. Pelo menos tento ser e tem sido, ao longo da vida, um disfarce bem disfarçado.
Mas estou cansada.
Cansada de lutar batalhas perdidas há muito tempo.
De fingir não enxergar o que a maioria já sabia.
Que o tempo realmente afasta as pessoas.
Que amizade é uma relação a dois e não a três ou a mais pessoas...
É individual e intransferível.
E que nada nem ninguém separa se as partes não quiserem de verdade; o jeitinho sempre é possível.
Mas o tempo passa. As pessoas mudam, assim como os problemas, as necessidades e todo o resto.
Refletindo, vi que deixei pela estrada pessoas que de alguma forma foram importantes em algum momento.
Coisas da vida. Tristezas da vida.
Ao mudar para BH tentei não romper nenhum laço e tentei, nesses quinze anos, fazer novos; reforçar os antigos...
Nem sempre consegui.
As redes sociais me reaproximaram de pessoas queridas, reataram laços, mas desataram nós.
Culpa de quem? De ninguém.Minha.Do outro.
Já não importa.
Importa é que desatar um nó é doído, talvez por isso esse nó não tenha sido desfeito até agora. Porque é como admitir um fracasso, uma derrota.
Não fui uma amiga suficientemente boa, não preenchi todos os requisitos; ou pior, remeto a coisas que não têm mais importância. Será que tiveram um dia??
Sempre fui um bom ouvido, comecei cedo. Então raramente peço a alguém que me ouça, que me ajude. Quem quer que seja. Mesmo nas piores horas.
Não porque ache que seja fraqueza, porque simplesmente não sei como fazer.
Por isso sempre acho (boba que sou...) que meu apelo quando chega vira prioridade.
Acho que estou realmente cansada de sempre esperar. A culpa é minha mesmo. Errada sou eu de não ter entendido, porque ver eu vi, que o que pensava mão dupla era, na verdade mão única.
Quantas vezes será que fiz isso com outros amigos? Porque devo ter feito, e sem perceber devo ter usado a mesma palavra: Depois.
Pedi.
Esperei.
Sem escuta.
Sem ombro.
Nó desfeito.
Coração partido.
Não sou de pedir colo.
Tenho fama de durona e sou. Pelo menos tento ser e tem sido, ao longo da vida, um disfarce bem disfarçado.
Mas estou cansada.
Cansada de lutar batalhas perdidas há muito tempo.
De fingir não enxergar o que a maioria já sabia.
Que o tempo realmente afasta as pessoas.
Que amizade é uma relação a dois e não a três ou a mais pessoas...
É individual e intransferível.
E que nada nem ninguém separa se as partes não quiserem de verdade; o jeitinho sempre é possível.
Mas o tempo passa. As pessoas mudam, assim como os problemas, as necessidades e todo o resto.
Refletindo, vi que deixei pela estrada pessoas que de alguma forma foram importantes em algum momento.
Coisas da vida. Tristezas da vida.
Ao mudar para BH tentei não romper nenhum laço e tentei, nesses quinze anos, fazer novos; reforçar os antigos...
Nem sempre consegui.
As redes sociais me reaproximaram de pessoas queridas, reataram laços, mas desataram nós.
Culpa de quem? De ninguém.Minha.Do outro.
Já não importa.
Importa é que desatar um nó é doído, talvez por isso esse nó não tenha sido desfeito até agora. Porque é como admitir um fracasso, uma derrota.
Não fui uma amiga suficientemente boa, não preenchi todos os requisitos; ou pior, remeto a coisas que não têm mais importância. Será que tiveram um dia??
Sempre fui um bom ouvido, comecei cedo. Então raramente peço a alguém que me ouça, que me ajude. Quem quer que seja. Mesmo nas piores horas.
Não porque ache que seja fraqueza, porque simplesmente não sei como fazer.
Por isso sempre acho (boba que sou...) que meu apelo quando chega vira prioridade.
Acho que estou realmente cansada de sempre esperar. A culpa é minha mesmo. Errada sou eu de não ter entendido, porque ver eu vi, que o que pensava mão dupla era, na verdade mão única.
Quantas vezes será que fiz isso com outros amigos? Porque devo ter feito, e sem perceber devo ter usado a mesma palavra: Depois.
Pedi.
Esperei.
Sem escuta.
Sem ombro.
Nó desfeito.
Coração partido.
Leia também: Eu não sou legal
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