Estrela Dalva. Carnaval de rua. Blocos com abadás e tudo mais...
Acho ótima a ideia de "Casteloucos", homenagem ao time de futebol que tem o divertido nome de Castelo de Greiskull. Se em São Paulo as escolas de samba homenageiam os times de futebol, nada mais justo que Estrela Dalva faça o mesmo... Parece que os organizadores vendem patrocínio e, pelo que pude apurar foi o mais animado.
O Bloco do Coelho, tradicional, não desceu a rua no sábado porque São Pedro não colaborou, mas na segunda estava bem animadinho, com a presença da prefeita e tudo. É o preferido da Ana e "fui obrigada" a ir atrás dele para pajear a minha filhota, animadíssima jogando confete e spray acompanhada da amiga da mesma idade e de outras um pouco maiores... Miguel foi, mamãe também... Gosto do nome, mas nunca vi uma fantasia de coelhinho sequer, nem porta estandarte com uma pintura do bichinho. Estranho...
Agora, "Pinico da Véia" é o fim!!!! Nome ridículo, desrespeitoso, beirando a baixaria com a figura da tal da "véia" e com a frase de efeito nas costas do abadá. Sem noção.
Tá, sou velha e enjoada. Preferia os carnavais na SAED, as matinês e carnaval com samba e marchinha. Era divertidíssimo mesmo... Teve um ano que a casa da vovó virou QG dos meninos se aprontando para o bloco das piranhas, um mais engraçado que o outro, com turbantes, batons, limões fazendo as vezes dos peitos que eles não tinham; depois a mesma casa virou banheiro e dormitório de bebuns amigos... Papai deu banho nuns dois e na manhã seguinte tivemos convidados para o café.
Claro que na juventude tudo é divertido, mas realmente aquele foi sem igual. Os acordes de Cidade Maravilhosa na madrugada de terça para quarta feira anunciaram o final de um Carnaval incrível. Depois as coisas foram mudando; cada um procurou um outro pouso e fim. O povo cresce, amadurece, casa, briga, separa, morre...
Hoje não tem mais samba,nem aqueeelas marchinhas... Tem axé, com sorte... Esse ano foi o carnaval do "Lepo Lepo" e do Beijinho no ombro. A banda que tocava em Estrela teve a misericórdia de tocar Mamonas Assassinas no início dos trabalhos e a Annita. Depois a Ana cansou e não vi mais Carnaval.
Prá ela valeu, prá mim também... Prá lembrar o tanto que já foi divertido.
Beijos,
Lela.
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