2015 já vai tarde.
Sério mesmo!!
Ano difícil esse.
Iniciei no hospital, internada por causa de uma trombose.
Minha tão sonhada viagem para a Disney, adiada.
Depois de 2 meses de licença, retornei ao trabalho e em mais 2 meses recebi a notícia que meu trabalho "não seria mais necessário". Fui dispensada depois de quase 8 anos de trabalho numa clínica sem um motivo real, apenas a famosa crise.
Engoli em seco e vim chorar em casa, porque afinal de contas ainda teria que cumprir 2 meses até o descredenciamento final. Não recebi qualquer explicação direta da chefia, nem um obrigado e tchau...Pacientes inconformados, mas que seguiram no plano de saúde escolhido por suas empresas e eu fui um rio que passou em suas vidas.
Um dia depois dessa notícia, Dóris, nossa companheira de 15 anos, muito velhinha, foi correr no Céu dos Cachorros.
Ufa!! E era só maio.
Mamãe, que fazia seus acompanhamentos semestralmente, adoeceu, internou e morreu em 24 dias, Adenocarcinoma de pulmão.
Aí achei que realmente não fosse aguentar. Fiquei sem chão, sem casa, sem mãe. Sem um grande pedaço do meu coração. Desmontamos o apartamento, doamos as roupas dela e revimos em dois dias a vida dela dentro de um armário. Cartões do papai, cartinhas e bilhetinhos nossos que mostravam um cotidiano desencontrado mas cheio de carinho; lembranças de amigas queridas de toda uma vida. Mil orações, santinhos, terços.
A viagem pra Disney aconteceu, foi ótima, Mas menos ótima do que pensei. Sei que tenho que voltar para ver com olhos alegres todo aquele esplendor.
Voltamos à casa de Estrela Dalva e deixamos claro que ela está sob nova direção, mas não desocupamos nada, Essa tarefa ficou prá mim, e será executada com coragem, se Deus me ajudar.
Não dei mais conta... Parei num consultório de um Psiquiatra, comecei um tratamento e estou nele. Está me fazendo bem, conseguiu me desentupir e me fazer voltar a falar, a ver muitas coisas de outra maneira, a me relacionar melhor em muitos aspectos.
Voltei ao trabalho, consegui um novo trabalho.
Não consegui lidar com as dores de outras pessoas, como a do meu filho e isso teve reflexos nele. Mas não consegui, nem vi.
Reencontrei amigos de longa data e descobri que a hora do recreio nunca acabou; que podemos ser amigos agora, mesmo se não tivermos sido no passado. Dois encontros com os colegas em um mês mudaram minha vida. São bons dias, boas tardes, boas noites, fotos de filhos compartilhadas, presentinhos doidos, mil opiniões e nenhuma desavença,
Agora está terminando esse ano que levou minha mãe, minha cachorra, meu trabalho.
Que está levando empregos, esperanças, sonhos de um sem número de brasileiros. Um ano em que o mundo sofreu com atentados, com a política, com a corrupção, com a poluição, desastres ambientais; e com aumentos de contas. Com a desesperança a nível mundial, com refugiados chegando à Europa (ou não conseguindo).
Não foi fácil não esse 2015; e 2016 já vem chegando,
Lógico que prometi que vou mudar, fazer ginástica, emagrecer. Que vou ser mais atenta, trabalhar menos, me divertir mais, como quase todos fazem, Não sei se vou conseguir,mas prometo que vou tentar.
Só sei de uma coisa: 2015 mudou a minha vida por completo, Nada nunca mais vai ser como antes,
Mas vou continuar andando prá frente.
Pode chegar 2016, estou pronta pra você!.
Coragem não vai faltar.
Feliz Ano Novo!!
Muitos beijos,
Lela.
Leia também: E o que você fez?
Quando eu falo com Deus
A gente faz e Deus desfaz...
Sério mesmo!!
Ano difícil esse.
Iniciei no hospital, internada por causa de uma trombose.
Minha tão sonhada viagem para a Disney, adiada.
Depois de 2 meses de licença, retornei ao trabalho e em mais 2 meses recebi a notícia que meu trabalho "não seria mais necessário". Fui dispensada depois de quase 8 anos de trabalho numa clínica sem um motivo real, apenas a famosa crise.
Engoli em seco e vim chorar em casa, porque afinal de contas ainda teria que cumprir 2 meses até o descredenciamento final. Não recebi qualquer explicação direta da chefia, nem um obrigado e tchau...Pacientes inconformados, mas que seguiram no plano de saúde escolhido por suas empresas e eu fui um rio que passou em suas vidas.
Um dia depois dessa notícia, Dóris, nossa companheira de 15 anos, muito velhinha, foi correr no Céu dos Cachorros.
Ufa!! E era só maio.
Mamãe, que fazia seus acompanhamentos semestralmente, adoeceu, internou e morreu em 24 dias, Adenocarcinoma de pulmão.
Aí achei que realmente não fosse aguentar. Fiquei sem chão, sem casa, sem mãe. Sem um grande pedaço do meu coração. Desmontamos o apartamento, doamos as roupas dela e revimos em dois dias a vida dela dentro de um armário. Cartões do papai, cartinhas e bilhetinhos nossos que mostravam um cotidiano desencontrado mas cheio de carinho; lembranças de amigas queridas de toda uma vida. Mil orações, santinhos, terços.
A viagem pra Disney aconteceu, foi ótima, Mas menos ótima do que pensei. Sei que tenho que voltar para ver com olhos alegres todo aquele esplendor.
Voltamos à casa de Estrela Dalva e deixamos claro que ela está sob nova direção, mas não desocupamos nada, Essa tarefa ficou prá mim, e será executada com coragem, se Deus me ajudar.
Não dei mais conta... Parei num consultório de um Psiquiatra, comecei um tratamento e estou nele. Está me fazendo bem, conseguiu me desentupir e me fazer voltar a falar, a ver muitas coisas de outra maneira, a me relacionar melhor em muitos aspectos.
Voltei ao trabalho, consegui um novo trabalho.
Não consegui lidar com as dores de outras pessoas, como a do meu filho e isso teve reflexos nele. Mas não consegui, nem vi.
Reencontrei amigos de longa data e descobri que a hora do recreio nunca acabou; que podemos ser amigos agora, mesmo se não tivermos sido no passado. Dois encontros com os colegas em um mês mudaram minha vida. São bons dias, boas tardes, boas noites, fotos de filhos compartilhadas, presentinhos doidos, mil opiniões e nenhuma desavença,
Agora está terminando esse ano que levou minha mãe, minha cachorra, meu trabalho.
Que está levando empregos, esperanças, sonhos de um sem número de brasileiros. Um ano em que o mundo sofreu com atentados, com a política, com a corrupção, com a poluição, desastres ambientais; e com aumentos de contas. Com a desesperança a nível mundial, com refugiados chegando à Europa (ou não conseguindo).
Não foi fácil não esse 2015; e 2016 já vem chegando,
Lógico que prometi que vou mudar, fazer ginástica, emagrecer. Que vou ser mais atenta, trabalhar menos, me divertir mais, como quase todos fazem, Não sei se vou conseguir,mas prometo que vou tentar.
Só sei de uma coisa: 2015 mudou a minha vida por completo, Nada nunca mais vai ser como antes,
Mas vou continuar andando prá frente.
Pode chegar 2016, estou pronta pra você!.
Coragem não vai faltar.
Feliz Ano Novo!!
Muitos beijos,
Lela.
Leia também: E o que você fez?
Quando eu falo com Deus
A gente faz e Deus desfaz...
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